Helvetica
O documentário Helvetica analisa as influências da
tipografia, de mesmo nome, na comunicação visual ao longo do tempo e seus
efeitos na contemporaneidade, por meio das visões dos entrevistados que colocam
em pauta questões como, sua legibilidade, versatilidade e questionamentos sobre o status atribuído.
No cenário modernista, pós guerra, o design foi idealizado
como ferramenta auxiliar na reconstrução da sociedade, deste modo, a partir da
necessidade de uma fonte legível, neutra e aplicável a todo tipo de comunicação,
Max Miedinger e Eduard Hoffmann criaram, em 1957, a fonte Helvetica, que inaugurou
a estética tipográfica suíça de comunicação: clara e objetiva.
Nos anos 60, década de lançamento, a fonte Helvetica foi amplamente
utilizado na comunicação visual em cidades como Londres e Nova Iorque, sendo
adotada também na renovação da identidade visual de inúmeras empresas multinacionais
, o que potencializou a sua difusão pelo mundo. Com o pós modernismo, nos anos
70 e 80, a fonte foi encarada pelos designers como “monótona, tediosa e sem caráter”
devido ao seu emprego exaustivo, não retratando a subjetividade buscada.
Em geral, o curta explica um pouco sobre tipografia, com foco em um dos tipos mais influentes, deixando claro que o uso da fonte é variável conforme sua intenção.
Comentários
Postar um comentário